Identidade do Pedagogo

       Pedagogia Hospitalar

Segundo Esteves (2008) a pedagogia hospitalar iniciou-se em 1935 em Paris, por Henri Sellier inaugurando a primeira escola para crianças inadaptadas. “Seu exemplo foi seguido na Alemanha, e em toda a França, na Europa e nos Estados Unidos, com o objetivo de suprir as dificuldades escolares de crianças tuberculosas”. (ESTEVES, 2008, pg. 2).  A Segunda Guerra Mundial também contribuiu para a instituição de escolas em hospitais, devido ao grande números de crianças e adolescentes atingidos, multilados e impossibilitados  de irem à escola. No Brasil a pedagogia hospitalar inicia-se na década de 50 no Rio de Janeiro, no hospital e Escola Menino de Jesus, onde esse trabalho continua a ser realizado atualmente. Nos hospitais a pedagogia hospitalar é aplicada por meio das chamadas classes hospitalares quando a criança tem condições de sair de seu leito, quando a criança não tem condições de sair do leito ela é atendida no mesmo pelo pedagogo. O papel do pedagogo é continuar com às atividades escolares de crianças e adolescentes, da Educação Infantil ao Ensino Fundamental que estão hospitalizadas por muito tempo. Uma das propostas para o atendimento pedagógico em hospital, segundo Fontes (2005), é “ conhecer e desmistificar o ambiente hospitalar, ressignificando suas práticas e rotinas”, fazendo assim desaparecer o medo presente na vida das crianças e jovens hospitalizados, “surgindo em seu lugar a intimidade com o espaço e a confiança naqueles que ali atuam”. (FONTES, 2005, P. 122).  Em suma o profissional que atende a classe hospitalar “necessita de uma formação diferenciada que envolva suas habilidades e competências”, pois o ambiente hospitalar apresenta um contexto diferente de uma sala de aula, tendo que ser o pedagogo muito mais versátil e flexível na sua prática pedagógica. Outro fato essencial é que ele tem que ter um preparo emocional para enfrentar situações tristes e difíceis nesse novo ambiente.

O trabalho do pedagogo é realizado por meio de atividades lúdicas e recreativas como contação de história, brincadeiras, jogos, dramatização, desenhos e pinturas dando continuidade aos estudos no ambiente hospitalar.

Referências:

http://www.faceq.edu.br/e-faceq/downloads/numero01/pedagogia%20hospitalar%20cristina%20cavallari.pdf

https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+pedagogia+hospitalar&oq=imagens+de+pedagogia+hospitalar&aqs=chrome..69i57j0.26227j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8